quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pena Branca

Pena louca
beija minha boca
morda meus lábios
esqueça daqueles sábios

Vem me querer
o que quero é te ter
num abraço
pegadas e amassos
acelera o compasso
parece ensaiado
não queria ter mostrado

Não mostrou
mas sim, revelou
corpos e dores
dançam serenas
bons os amores
de vida pequena

curtas e felizes
são as vidas humanas
que escolhem as matrizes
vem beleza nas mesmisses

nada que é eterno
se atrai pelo que já sentiu
como o seio materno
saciou e nunca mais viu

A pena branca
sentecia penas brandas
sorridente e franca
faz tocar a banda

nem a mais peçonhenta víbora
segura a vontade onímoda
dos corpos que se entrelaçam
entre os próprios que se casam
Cansam, suam, amam...