quinta-feira, 30 de junho de 2011

Quarenta minutos na rodoviária

Quando a inspiração bate
o sonho subconsciente o rebate
a energia do espaço flui
e mostra os homens que já fui

a ida e a vinda da morte
para o fim da vida basta um corte
mas a vida é uma corrente
alimenta e destrói a nossa mente

o piso em quadrados da rodoviária
se torna um grande xadrez ao longo de um horizonte trêmulo
e ao distanciar se de mim, se torna cada vez mais assim
um vestido se formou em fim, e dentro dele minha deusa-de-marfim

graciosa some sem dizer pra onde ia... pro carrossel
e te chamo com o brilho da primeira letra do teu nome no céu !
chamando por tal, num eco imortal, a sombra do vento...
e ouço a resposta, um brilho me mostra, você no relento...

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